domingo, 30 de agosto de 2015

Dois anos de vegetarianismo!!!!

Olá leitores!
Bem vindos de volta ao meu blog!

Demorei, mas finalmente resolvi fazer esse post que eu deveria, literalmente, ter feito a 4 semanas e um dia atrás atrás!!! (Pois foi quando completou-se exatamente dois anos da minha escolha tão fatídica) 

Ok, então aqui vamos nós: No dia 1º de Agosto completaram-se, oficialmente, dois anos da minha decisão de virar vegetariana.
Em 1º de Agosto de 2013 foi quando, pela primeira vez, e por livre e espontânea vontade, eu decidi que não consumiria mais nenhum tipo de carne. O vídeo/documentário que vi literalmente fez com que eu mudasse meus hábitos alimentares da noite para o dia.
E, desde então, eu lembro a cada dia da decisão que tomei.
Sim, pois essa não é uma coisa da qual você se esquece.

Todos os dias os vegetarianos e veganos enfrentam um mundo que não foi feito para eles (mas que um dia será, com todos os habitantes da Terra vivendo em harmonia com seus “irmãos menores”, nossos co-habitantes planetários que são, em questão de inteligência, inferiores a nós e que, por isso mesmo, devem ser tratados com respeito).
Todos os dias eu lembro da minha decisão:
• Quando vejo uma mesa de café da manhã com presunto, peito de peru, patê de atum/sardinha;
• Quando vou almoçar ou jantar e tenho à minha frente um bife, ou carne moída, ou carne de panela, ou peito de frango, ou frango desfiado, ou frango frito, frango assado, carne de porco, bacon, costelinhas, feijoadas, filés de peixe, camarões........
• Quando em confraternizações há esfihas de carne, risólis de presunto, coxinhas de frango, folhados de presunto e queijo (quando dou sorte, encontro pão de queijo ou bolinhas de queijo; realidade essa que também é outra para os veganos);
• Quando vou a um churrasco para celebrar alguma data especial de colegas ou parentes meus e há milhões de piadinhas sobre o fato de vegetarianos não comerem carne... Sim, aquelas que todos nós (que escolhemos essa vida) já estamos cansados de ouvir;
• Ao mencionar sua decisão para alguém e ouvir os questionamentos que, às vezes são realmente por interesse e curiosidade em relação à sua alimentação e seu estilo de vida, mas que na maioria das vezes são apenas para tentar te contradizer, te sacanear, ou mesmo para tentar te convencer a voltar a comer carne...? (Pois essa é a única razão lógica para certas “discussões” das quais já participei com carnívoros);

E, todos os dias, eu me orgulho de ter tomado essa decisão. É um orgulho bom; não me acho melhor do que quem come carne (até porque durante 14 [quase 15] anos da minha vida, eu também comi carne), mas me orgulho de ter conseguido passar por cima do meu próprio prazer material, de saborear uma carne que provém de um outro ser que já foi vivo e senciente. Tenho um longo caminho a percorrer ainda, que talvez em anos futuros eu consiga concretizar (livrar-me de outros produtos de origem animal, talvez; também me alimentar de um modo mais saudável, abrindo mão dos refrigerantes e outros produtos industrializados). O importante é dar um passo de cada vez, e viver um dia de cada vez. Foi isso que decidi quando tomei minha decisão; não me estipulei um prazo. Decidi que seguiria no vegetarianismo até quando eu conseguisse.
A escolha do vegetarianismo, na minha opinião, pode basear-se em um famoso lema, o “Só Por Hoje”, que podemos adaptar para nossa vida diária em: “Só por hoje eu não irei sucumbir às minhas vontades e meu egoísmo. Só por hoje vou preservar e dar valor à vida de outro ser que, assim como eu, compreende dor, medo e sofrimento, e que merece, assim como eu, viver uma vida digna, em liberdade e conforto.”

Lanço o desafio aos leitores deste blog para, só por hoje, abrirem mão de comer carne. E quem sabe, dia após dia, vocês tornem-se vegetarianos e possam comemorar assim como eu e muitos outros vegetarianos, 1 ano, 2 anos, 10, 15, 30, 70 anos de vegetarianismo....!


domingo, 19 de julho de 2015

[VÍDEO] Animais resgatados de fazendas pecuaristas

Bem-vindos novamente, leitores!

Essa semana estava navegando por um dos meus sites preferidos, o Razões para Acreditar. Eu gosto muito de ir até lá algumas vezes porque, nos dias de semana, tenho costume de abrir os sites comuns de notícia (Terra, Uol, G1, etc) para ver o que está acontecendo pelo mundo. Mas você já percebeu como só há negatividade nesses sites? Grande parte das notícias só fala de tragédias, de calamidades, roubo, corrupção... Sem falar nas pessoas se matando e se ofendendo nos comentários, né?
Então, quando eu preciso de mais energia positiva na minha vida, eu vou até o RPA e leio um pouco. E aí eu encontrei uma matéria lindinha que resolvi colocar aqui no blog para esta semana.

Segue abaixo a matéria na íntegra, com todos os créditos para o Razões para Acreditar, é claro. Se preferir pode clicar aqui para ler a matéria no próprio site deles.

Espero que gostem :)


Animais resgatados de fazendas pecuaristas correm de alegria

Por Redação RPA | 

Edgar’s Mission e seus voluntários tentam resgatar animais que vivem em condições ruins e inadequadas todos os dias.
Depois de soltos, eles cuidam para que os animais recebem uma outra chance de viver dignamente, e dão a eles a qualidade de vida que merecem.
No vídeo abaixo, você vai ver aniamis muito felizes após serem libertados de uma dessas fazendas de criação, onde enfrentam superlotação e são privados de suas necessidades e comportamentos mais naturais.
Santuários como o mantido pela Edgar’s Mission são cada vez mais imprescindíveis para receber animais resgatados dessas fazendas. As informações são do site One Green Planet.
Assista ao emocionante registro da alegria desses bichinhos:

Whose having more fun?! from Edgar's Mission Farm Sanctuary on Vimeo.




E aí, o vídeo termina com a linda mensagem: "Se nós pudéssemos viver felizes e saudáveis sem machucar outros... por que não o faríamos?"
Fica a reflexão. Boa semana!! Go green!

sábado, 11 de julho de 2015

Yulin e o polêmico festival chinês onde consome-se carne de cachorro

Olá leitores!

Novamente, após muito tempo sem postar, voltei pra trazer pra vocês (assim como prometido no Facebook) uma matéria sobre a qual eu já tinha comentado "por cima" anteriormente aqui no blog, e que veio à tona novamente por conta de um acontecimento recente.
Então hoje eu trago pra vocês minha postagem sobre o que aconteceu em Yulin, na China, há cerca de duas semanas: o festival chinês onde consome-se carne de cachorro.

No final de semana do dia 21 de junho (apesar dos manifestos de muitos ativistas e pessoas em geral que, como a maioria em nosso mundo ocidental, têm cachorros em suas casas) aconteceu o festival em Yulin onde carne de cachorro é consumida abertamente.
Muitas pessoas se opuseram contra, aconteceram campanhas em diversas redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram, e é claro, muitos se emocionaram e ficaram chocados com o que ocorre nesse festival. Cerca de dez mil cachorros foram abatidos e consumidos pelos frequentadores do festival.
E aí eu propus mostrar a visão vegetariana em relação a esse assunto.

Antes de mais nada, quero deixar claro que obviamente eu sou contra esse tipo de acontecimento. Desenvolvi um carinho por todos os animais, domésticos ou não (apesar que, se for pra ser sincera, aves me assustam um pouco! Hahaha. Mas claro que prefiro elas vivas), e portanto todas as vidas são importantes para mim. Mas achei esse acontecimento uma boa oportunidade para tentar abrir a mente de outras pessoas que vivem aqui, no ocidente do mundo (onde os cachorros são tão valorizados), e mostrar que é possível modificarmos nossas atitudes. Então vamos lá:

Já parou pra pensar que, os animais que aqui importam tanto para nós, podem não importar tanto para outras culturas? E alguns animais que são diariamente consumidos aqui, são considerados sagrados em outros países?

No ocidente, cachorros fazem parte de nosso dia-a-dia, e são praticamente nossos filhos.
É difícil hoje em dia encontrar uma família que não tenha adotado um cachorro como membro da família.

Essa é a minha linda cachorrinha, a Flor <3


Portanto, imagens como essas, abaixo, são absurdas para nós:
Cachorros amontoados para serem "utilizados" nos festivais.

Mas as vacas, ou como são conhecidas pelo mercado, "carne de boi", não são tão importantes para nós. Elas fazem parte da alimentação diária da maioria da população, intercalando com as galinhas (frango) e os peixes em nossos pratos. Mas já parou pra pensar que na Índia esses animais são sagrados? Lá, nenhum mal deve ser infligido a uma vaca, e se uma fica no meio da rua, por exemplo, os cidadãos devem desviar-se dela e deixá-la livre.


Não existe churrasco lá e até mesmos os lanches do McDonalds que normalmente utilizam carne de vaca são substituídos (é mais comum utilizarem frango ou outros tipos de carne lá).
Cardápio do McDonalds na Índia

Portanto, para eles, ver uma imagem como essa abaixo, seria um absurdo, e causaria tanto comoção lá quanto a imagem dos cachorros causa aqui.
Vaca a segundos de ser abatida

Acredite, há imagens muito piores internet afora. Não coloquei-as aqui simplesmente por discrição, mas se tiver coragem é só jogar na pesquisa de imagens do Google e ver como um bife é feito.

E então, caímos novamente naquela questão: por que amamos alguns animais e comemos outros? Se é simplesmente por questão cultural, então não devemos nos impressionar se em alguns países o consumo de carne de cachorro é tão comum. E se mesmo assim isso te espanta, então por que não começar a ver os animais "de consumo" do nosso país com uma outra visão?
Por que um cachorro ou um gato merecem mais o seu carinho do que uma vaca, um porco, uma galinha ou um peixe? Somente porque os primeiros vivem na sua casa? Temos que nos lembrar que todos esses seres mencionados são sencientes. Pra quem não sabe, pela definição do Google: 

Senciência é a "capacidade de sofrer ou sentir prazer ou felicidade".


Então, finalmente, convido você, que está lendo isso neste momento, a ter uma nova visão sobre os animais, os seres vivos que dividem o planeta conosco.

E mais uma vez, faço o convite: GO GREEN! <3

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Respondendo as perguntas

Oi novamente, leitor!

Se você vem acompanhando meu blog, sabe que na semana passada criei um post dedicado a ouvir suas perguntas em relação a mim, minha escolha, e o vegetarianismo em geral.
E como prometido, no próximo post (que no caso é este) eu iria responder as perguntas.
Como na semana passada acabei recebendo somente uma pergunta por um comentário aqui do blog (obrigada, Natalia Christina!), vou reunir também as dúvidas mais frequentes que recebo no dia-a-dia, bem como algumas que figuram nos principais sites de vegetarianismo.

Então vamos lá!


  • A Natalia Christina fez a seguinte pergunta:
Olá, tambem sou vegetariana, e tenho na minha cabeça que nunca mais vou comer carne, nao importa oque aconteça, (se depender de mim pelo menos) e gostaria de saber se voce se ve voltando a comer carne um dia, se há essa possibilidade? perguntinha extra: voce sabe algo sobre creme de leite? esses industrializados, uma vez tava pesquisando sobre a gelatina, e vi em um site que vegetarianos tbm nao podem comer creme de leite, porque tem as mesmas substancias que a gelatina (o colageno, eu acho, que é oque deixa o creme de leite com aquela textura) mas ai fui procurar, rodei o Google inteiro e nao achei nada no creme de leite relacionado a gelatina, voce sabe algo sobre isso? Obrigada pela atençao. :)

    • Respondendo à sua pergunta: a questão de voltar ou não a consumir carne é algo que às vezes me faz pensar, mas algo que ao mesmo tempo eu prefiro deixar pro futuro. Eu parei de comer por razões éticas e, frequentemente, quando vejo um pedaço de carne, lembro o que foi necessário para que esse alimento chegasse até à mesa de alguém. Por este motivo, acho muito improvável que eu volte a comer carne algum dia, porque minhas razões não vão mudar, e nem o modo que os animais são mortos. Uma coisa que TALVEZ (mas só talvez) me faça voltar a consumir carne, é que eu pretendo viajar pelo mundo todo em algum momento da minha vida, e conhecer outras culturas implica também em conhecer seus pratos típicos. Dependendo da situação, pode ser que eu ache alternativas (ou seja, comidas típicas que não contenham carne), e pode ser que não. Isso, de acordo com minhas escolhas no futuro e minha maturidade, talvez façam com que eu mantenha minha decisão, e talvez façam com que eu mude-a. Mas isso eu deixo pro futuro decidir. Quanto ao creme de leite, nunca ouvi dizer nada sobre isso. Vou aproveitar sua pergunta e usar isso de "gancho" para um próximo post, e também para falar um pouco sobre a gelatina :)

Agora, as perguntas mais comum que me são feitas:

  • Você não come nem peixe?
    • Não. Não consumo nenhum tipo de animal que seja senciente (que tenha dor, sofrimento, medo, etc) e nem mesmo os que tecnicamente não sentem dor, como alguns frutos do mar (camarões, ostras, etc). Ser vegetariano não significa não comer somente carne vermelha - significa não comer nenhum tipo de carne animal.
  • E leite e ovo?
    • Sim. Eu sou considerada ovo-lacto-vegetariana. O que significa que consumo os produtos dos animais, ou seja: ovos, leite, mel, derivados do leite etc.
  • Mas por que você consome leite, por exemplo? Não é parte da vaca?
    • Tecnicamente falando, uma vaca não tem que morrer para que eu possa consumir o leite dela. Antes de mais nada, entendam que eu praticamente não tomo leite, nunca gostei. Mas consumo o leite em alguns produtos, como bolos e doces, por exemplo. Que fique claro que eu também não concordo com as condições nas quais as vacas são criadas para que as grandes indústrias utilizem o produto delas; porém tornar-me vegana será uma tarefa ainda muito árdua para mim, que às vezes ainda tenho problemas sendo somente vegetariana. Minha meta para o futuro é um dia criar meus próprios animais, livres e em ótimas condições para viverem uma vida digna e saudável, para que assim eu possa consumir esses produtos com a consciência mais limpa, sabendo que estes são bem tratados.
  • Você não sente falta de comer carne?
    • Não vou mentir: às vezes eu sinto, sim. Sempre gostei muito de carne e abrir mão desse alimento não foi uma decisão fácil para mim, mas era algo que eu senti que deveria ser feito. Muitas vezes em situações onde saio com minha família ou colegas, onde todos consomem carne, a tentação aumenta um pouquinho e a saudade de comer carne bate. Mas estou segura e contente na minha decisão, e sei que isso é por um bem maior.
  • Mas que diferença faz para a indústria da carne quando UMA pessoa para de consumir esse produto?
    • De verdade? Quase nenhuma, infelizmente. Mas é aos poucos que as coisas vão mudando, e talvez minha decisão possa influenciar mais alguém a parar também. E tomei essa decisão pois não conseguiria carregar o fardo de saber com o que eu estava contribuindo. Não estou dizendo que quem come carne é mau, ou que está fazendo algo errado; isso vai de pessoa para pessoa, e eu simplesmente tomei essa decisão por causa de MIM. Refletindo, percebi que, do meu ponto de vista, era hipocrisia encher minha cachorrinha de beijos e depois comer um bife; sendo que em alguns países, carne de cachorro ou gato é super comum e na Índia as vacas são sagradas. Afinal, quais são nossos parâmetros para decidir que carne deve ser consumida e qual não? São simplesmente questões culturais! De qualquer jeito, uma vida se foi para que eu tenha esse prato na mesa, quer seja de uma vaca, de uma galinha, de um porco, de um cachorro ou de um gato. Animal por animal, preferi não consumir nenhum.
  • É difícil parar?
    • Na minha opinião, a primeira semana foi muito difícil. E os dois primeiros meses foram um pouco complicados para que meu corpo se acostumasse e se adaptasse. Mas com o passar do tempo, vai ficando cada vez mais fácil.
  • Você perdeu peso ou teve problemas de saúde?
    • Não. Por incrível que pareça, eu ganhei peso, aproximadamente 4 quilos, depois do primeiro ano que parei de comer carne. Acredito que isso vá de pessoa pra pessoa, e acho que uma das razões pela qual engordei, é porque como mais massa (arroz, macarrão, pão) para compensar. E quanto a saúde, é só ver meu post sobre O que aconteceu depois, e você vai ver que minhas vitaminas estão perfeitas. :)

Enfim, esta é uma decisão da qual eu não me arrependo, e que levarei para frente até quando me for possível. Leia, pesquise, reflita, experimente!
Faça parte da campanha Segunda Sem Carne e veja você também como é possível viver sem carne.
E se tiver dúvidas, estou sempre à disposição, aqui no blog e também no meu Facebook!

Go green! <3

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Especial: OBRIGADA!! 500 visualizações + Sessão Perguntas

Olááá leitores!

Primeiro de tudo: desculpem-me por ficar tanto tempo sem postar. Tenho muitas coisas novas acontecendo na minha vida e a rotina ficou um pouco corrida, ainda estou me acostumando. Prometo assim que possível voltar ao ritmo normal da página, de uma postagem a cada semana.

Segundo: MUITO OBRIGADA!!!
Graças a todos vocês, minha página chegou a 500 visualizações e isso pra mim já é enorme!
Olhem que coisa linda!! <3

Obrigada a todos os que tiram um tempinho para ler minhas postagens, aos que comentam e curtem as postagens no Face, etc... São vocês que fazem esse blog continuar :)

E terceiro: o post de hoje vai ser diferente!
Como eu não tenho nada programado para postar hoje, gostaria de usar este dia pra preparar a postagem da próxima semana.
Gostaria de saber de vocês: que perguntas vocês têm para me fazer?

Sim, isso mesmo!
Se você tem alguma dúvida sobre vegetarianismo, sobre a minha jornada nessa escolha de vida, ou mesmo sobre o blog: a hora é essa!
Durante toda essa semana estarei "recolhendo" perguntas de vocês, e no post da semana que vem irei respondê-las.
Caso ninguém queira perguntar nada, irei pegar na internet as dúvidas mais frequentes dos não-vegetarianos, e colocarei as respostas aqui também.

E aí, quer me ajudar nessa?
Então vamos lá!
Se você tem um blog no Google, pode perguntar por aqui mesmo. Caso você tenha vindo até aqui por meio do Facebook, pode me mandar uma pergunta na postagem, ou por inbox, se preferir.

Aguardo a ajuda de vocês, e espero ansiosamente pelas perguntas.
Até semana que vem!!

domingo, 22 de março de 2015

Receita Vegetariana #4 - Abobrinha Recheada

Olá amigos!

O post dessa semana é a quarta receitinha vegetariana que eu trago pra vocês, também suuuuper fácil de fazer: abobrinha recheada.

O nome já fala por si mesmo e é super simples e saboroso, e o melhor de tudo é que você pode usar a sua criatividade para recheá-la. Então vamos lá ao passo a passo!

Ingredientes (para 2 porções)
- 1 abobrinha
- 6 colheres de sopa de soja (hidratada* e temperada)
- 2 fatias de queijo

Obs: Esses foram os ingredientes que eu usei. Mas você pode recheá-la com outra proteína, pode usar outro tipo de queijo, pode adicionar tomates, azeitonas, etc... Use sua criatividade para escolher o recheio da sua abobrinha!
*Se você quer saber como hidratar a soja, é bem fácil. Veja por esse link.

Modo de preparo:
- Lave a abobrinha em água corrente. Você não precisa descascá-la.
- Corte a abobrinha na metade. Coloque-a em um recipiente grande, encha com uma pequena quantidade de água (não precisa dar nem mais do que dois milímetros, é bem pouco mesmo. Só para essa água evaporar e cozinhar a abobrinha mais rápido), e coloque no microondas por cerca de 2 a 3 minutos. Verifique se a textura da mesma já está mais "macia". Se estiver, é porque já está cozida o suficiente. Se necessário, deixe mais alguns minutos no microondas.
- Retire o recheio da abobrinha com uma colher e reserve.
- Recheie-a com o que for de sua preferência. Nessa hora foi que eu coloquei a soja já hidratada e temperada, junto com um pouquinho de tempero (sal, orégano, etc). Aqui eu coloquei novamente a parte da abobrinha que eu tinha retirado com a colher anteriormente.
- Coloque queijo por cima para cobrir seu recheio.
- Leve ao forno por cerca de 15 minutos, ou tempo suficiente para derreter o queijo.

O resultado final deverá ser algo parecido com isso:


(Não postei a foto da minha abobrinha porque ela não está tão "produzida" assim. Mas garanto que fica saborosíssima ;D)

O fato que eu amei nessa receita é que mesmo eu sendo vegetariana, ainda sou um pouco chata para legumes e verduras - não é tudo que eu incluo na minha alimentação diária -, mas colocando os ingredientes de sua preferência na receita deixará a abobrinha deliciosa (um legume que eu não gostava tanto e aprendi a gostar). Isso porque o sabor dos outros ingredientes complementam e incrementam o legume, e a textura deste ficará macia e crocante ao mesmo tempo (crocante por causa da casca, e macia pela parte de dentro estar cozida).
Fiz, provei e aprovei.
E recomendo.
Prove você também!


Até semana que vem!!

domingo, 15 de março de 2015

Resenha da lanchonete Rockville

Boa noite amigos leitores!!

É com grande prazer que hoje venho trazer pra vocês a resenha da minha lanchonete preferida na cidade toda: ROCKVILLE!



Alguns classificam-no como hamburgueria, restaurante, lanchonete... Mas o fato é que eles tem o melhor lanche da cidade na minha modesta opinião e também uma das decorações mais bonitas!!

Como o próprio nome já diz, ele é todo tematizado sobre rock, então pode ter certeza que durante todo o tempo que você passar lá, vai poder ouvir (e até ver os clipes) das melhores músicas de rock dos anos 60 a 90.
Sem falar na decoração, que tem peças e mobílias originais dessas décadas por todo o teto da lanchonete, como guitarras, aspiradores de pó, rádios, ferros de passar, luvas de beisebol e muito mais. É encantador e parece que cada vez que vou lá reparo numa peça nova que não tinha visto da última vez que fui!
E o mais incrível de tudo, é que na parede do fundo há um quadro ENORME com todas as grandes personalidades do rock e figuras que marcaram as décadas de ouro do século XX: Simon & Garfunkel, Ray Charles, Nat King Cole, Elvis Presley, Marilyn Monroe, James Dean, os Beatles, Audrey Hepburn, Deezy Gillespie, Kiss, The Police, U2...... Ok, vou parar porque senão vou ficar a noite inteira aqui hahaha. Recomendo que você vá e encante-se encontrando suas personalidades favoritas no quadro!

E agora vamos ao que interessa: a comida.

Primeiro de tudo é que os acompanhamentos do Rockville já são um motivo para você ir lá. Olha que coisa divina essa batata frita com alecrim e dente de alho frito maravilhoso embaixo:

(A foto não é minha. Créditos a Danilo Tanaka no site Foodspotting)

Agora sobre os lanches: se você não é vegetariano, pode ter certeza que haverão muitas opções para você lá - dos sanduíches mais simples aos mais completos, para satisfazer seu apetite. Mas o melhor é que há também uma opção para vegetarianos: O hambúrguer veggie!
Claro que é o que eu sempre peço, e eu nunca me arrependo. Feito com hambúrguer de soja, acompanhado por queijo, alface e vinagrete em um delicioso pão de hambúrguer, até mesmo quem não é vegetariano aprova! Feito na chapa e muito bem temperado, ele nem de longe te faz lembrar do sabor forte e marcante que a soja costuma ter. A única desvantagem é que, pela soja não ter muita "liga", é possível que no final do lanche seu hambúrguer esteja "despedaçando" um pouquinho; o que de modo NENHUM deixa ele menos delicioso!!!

Vai abaixo uma foto do lanche - desculpem-me se ele não parece muito apetitoso com a imagem do meu celular e a iluminação. Mas confiem em mim: esse lanche é sucesso, hahahaha



Para os carnívoros adeptos da carne mal-passada, a cor do hambúrguer de soja até lembra um pouco a carne vermelha!

Sem falar que depois de uma maravilha dessas, você ainda pode pedir um milkshake enorme pra dividir com os amigos/família. Ou tomar sozinho, por que não?? Haha



Para finalizar: eu sou VICIADA no lanche do Rockville, e no começo desse mês eu fiquei uma semana inteirinha sonhando com esse hambúrguer :P
Recomendo MUITO e volto SEMPRE lá.

Fica a dica para essa semana.
Beijos e até semana que vem!!

domingo, 8 de março de 2015

Especial Dia da Mulher: O Paralelo Vegetarianismo-Feminismo

Boa noite amigos leitores!

Aproveitando que o dia de postar no blog coincidiu com o dia da mulher, gostaria de usar esse espaço para atentar meus leitores a um assunto: o feminismo.

Se essa palavra te assusta ou não te agrada, não recomendaria que você lesse esse texto. Ou melhor, quer saber? Leia sim! Quem sabe isso não fará com que você abra sua mente! É sempre bom e interessante ver novos pontos de vista.

O assunto é o seguinte: acho que todos aqui já ouviram falar ou pelo menos têm uma ideia do que significa o termo "objetificação da mulher". E o termo é auto-explicativo: é a ocorrência infelizmente muito comum das mulheres serem tratadas como objetos; ou seja, terem pessoas opinando sobre o corpo das mulheres, "cantando", ou melhor dizendo, assediando mulheres quando elas passam pela rua, e até mesmo a analogia que muitas propagandas fazem das mulheres com os produtos a serem vendidos, como se elas também fossem consumíveis, vendáveis.
Infelizmente, isso está muito mais presente no nosso dia-a-dia do que possamos pensar. E essa é uma das lutas do feminismo - fazer com que nós, mulheres, sejamos tratadas de igual para igual em relação aos homens.

E aí você pode me perguntar: mas o que vegetarianismo/veganismo tem a ver com isso?
Talvez você não tenha relacionado as duas coisas, mas se pararmos para pensar e analisarmos mais profundamente, tanto as mulheres quanto os animais, no mundo capitalista e machista em que vivemos, em algum momento param de ser tratados como seres vivos e passam a ser tratados como objetos de consumo. 

Ainda não entendeu?
Então sugiro a leitura de um texto (que NÃO É de minha autoria, mas que eu gostei muito), e que vou colar na íntegra aqui.
Ele abriu minha mente e me fez perceber como esses dois movimentos (veganismo e feminismo) devem andar juntos; como um completa o outro.

Segue abaixo o texto do blog Garota Cínica. Mais uma vez: o texto NÃO É MEU. Estou apenas repassando-o, e credito-o inteiramente ao blog Garota Cínica.

Especismo deve ser tema das lutas das mulheres


Não há dúvida que o consumo de carne na nossa sociedade é vendido como algo masculino. Afinal, mulher tem que gostar de salada; homem, de churrasco. Como nossa cultura relaciona o consumo voraz de carne ao apetite sexual (e esse apetite, como estamos cansadas de saber,não cai bem para as mulheres certinhas), a propaganda faz tudo para ligar carne à masculinidade, como se estivéssemos ainda no tempo das cavernas, em que nossos valentes antepassados saíam com suas travas para caçar Tiranossauros Rex (é, tem gente que acha que Flintstones é documentário). Há inúmeros exemplos na propaganda desse clichê. Ainda hoje o homem é pintado como um eterno caçador, que sai à noite à caça de carne, cerveja, mulher. Animais ganham outro nome quando são comidos (não comemos boi nem vaca, comemos bife); mulheres são reduzidas a meros nacos de carne.

O especismo indiscutivelmente passa pelo machismo. Há pelo menos um livro importante sobre o assunto, chamado The Sexual Politics of Meat: A Feminist-Vegetarian CriticalTheory, de Carol J. Adams (a Deborah traduziu um pedaço na segunda metade do seu FAQ Vegan). A opressão e a exploração dos animais tem muito a ver com a opressão das minorias humanas, como mulheres e negros (veja, por exemplo, o Vegans of Color, que trata de lutas raciais e anti-especistas).

A Deborah, que já havia nos agraciado com um excelente guest post sobre veganismo, desta vez se junta a Patrícia Nardelli para escrever um texto cujo tema, a meu ver, deve ser pensado em todas as nossas lutas.

[Deborah] Quem afaga um cão e come uma picanha “sangrenta” é “mau”? Não, mas é de fato especista, ou seja, alguém que trata determinados animais como “coisas” e outros enquanto “indivíduos”, o que é muito similar ao machismo: “É claro que não sou machista! Amo minha mãe, minha filha e minha irmã! O que não defendo é mulher que não se dá o respeito!”.

[Patrícia] O especismo se define exatamente por isso: é a consideração de que uma espécie é superior às outras e, portanto, detém direitos sobre ela. Não à toa, é bem parecido com o racismo e o sexismo. Quem assistiu ao documentário Terráqueos (veja aqui) ou leu Libertação Animal do Peter Singer (sem entrar aqui no mérito da discussão bem-estarismo x abolicionismo) sabe que a comparação é proposital e filosoficamente embasada. Para ficar mais claro, a definição da Wikipédia é muito bem resumida:

Especismo: é a atribuição de valores ou direitos diferentes a seres dependendo da sua afiliação a determinada espécie. O termo foi cunhado e é usado principalmente por defensores dos direitos animais para se referir à discriminação que envolve atribuir a animais sencientes diferentes valores e direitos baseados na sua espécie, nomeadamente quanto ao direito de propriedade ou posse. De modo similar ao sexismo e ao racismo, a discriminação especista pressupõe que os interesses de um indivíduo são de menor importância pelo mero feito de se pertencer a uma determinada espécie. De acordo com a igual consideração de interesses, de qualquer que seja a espécie os interesses semelhantes devem ser respeitados.

Deste modo não se trata, como se equivocam muitas pessoas, de atribuir igualdade entre as espécies. Nós abolicionistas não somos cegos,reconhecemos que as espécies diferem entre si, que suas diferenças são, oras, específicas. Dentre elas está a que nos torna humanos, nossa capacidade específica de produzir cultura da maneira como produzimos. E de modificá-la. Entendemos, portanto, que é do interesse do animal senciente manter-se vivo e não sentir dor. Deste modo, temos o dever de respeitar este interesse, pois ele não deve valer menos do que o meu interesse em, por exemplo, saborear uma picanha. Não é do nosso interesse impedir que raposas matem galinhas, por exemplo, mas é do nosso interesse insistir em uma mudança em nossa própria cultura, que cria galinhas em massa sob condições cruéis para serem utilizadas por nós. Eu acho sim, que há uma enorme diferença entre mim e uma raposa. Ela nem precisa de uma faca para comer a galinha, afinal.

[DeborahNeste vídeo o chef Jamie Oliver mostra para um grupo de crianças como os nuggets são feitos. O nojo inicial é substituído por apetite quando ele usa forminhas para dar-lhes bom aspecto, e depois de fritos ninguém os recusa. Acostumamos com a aparência dos alimentos, e se não comemos olhos de bode é porque não nos acostumamos com isso desde asprimeiras refeições. Há quem julgue exótico e tenha nojo de assistir degustação de insetos, sem saber que biscoitos de morango, sorvetes, balas e diversos alimentos com a cor vermelha, rosa ou roxa utilizam um corante de insetos esmagados: cochonilha. As divisões são muito claras entre o que é comestível ou repulsivo: coração de galinha, pata, joelho, orelha, língua e demais partes do porco são permitidas, enquanto um espeto com corações de gatos ou uma feijoada canina gerariam ondas de protestos.

[Patrícia] Edmund Leach, em seu texto Aspectos Antropológicos da Linguagem: Categorias Animais e Insulto Verbal, atenta para o fato dos nomes animais serem modificados depois de mortos para fins alimentares, em especial no que diz respeito aos animais de grande porte: “Assim, quando morto, bullock (novilho) torna-se beef (carne), pig (porco) torna-se pork (carne de porco), sheep (carneiro) torna-se mutton(carne de carneiro), calf (bezerro) torna-se veal (vitela) e deer (veado) torna-se venison (carne de veado)”. É pertinente a citação no sentido que ilustra o distanciamento existente entre o animal que foi morto e a comida em questão. Distanciamento também relacionado à lógica de consumo capitalista ocidental, onde a relação de reciprocidade e de convívio com o animal, típica da economia com base familiar, é quebrada. O documentário A carne é fraca(veja aqui) atenta para o caráter alucinatório da propaganda de carne, na qual o/a protagonista, no caso do frango, para dar um exemplo, é muitas vezes um frango sorridente que anuncia a própria carne (o blog Suicide Food, comida suicida, traz inúmeros exemplos). A propaganda mascara a realidade da produção tanto da carne quanto dos derivados animais através da divulgação de animais sadios e satisfeitos, criados com carinho e dedicação.

Leach também coloca que do ponto de vista de um “eu” masculino as mulheres são divididas nas seguintes categorias (a referência são parâmetros culturais ingleses): 1) As muito próximas, uma categoria fortemente incestuosa; 2) Parentes, mas não muito próximas, com quem o casamento é proibido ou desaprovado, mas relações sexuais são toleradas ou esperadas; 3) Vizinhas/amigas não parentes, uma categoria daonde podem sair esposas e 4) Estrangeiras distantes, com quem não se têm relações sociais. As categorias pelas quais são divididos os animais também são quatro e compatíveis, a saber: 1) Aqueles muito próximos, fortemente não comestíveis (como animais de estimação, por exemplo); 2) Domesticados, mas não tão próximos, como animais de fazenda, normalmente comestíveis se novos ou castrados; 3) Caça, onde se alternam sentimentos de amizade e hostilidade, e 4) Animais selvagens distantes, que não são comida.

O ponto aqui é chamar a atenção para o que queremos afirmar quando dizemos que nós mulheres somos tratadas como pedaços de carne. A categorização entre a comestibilidade e o parentesco é tão próxima que nós, mulheres, somos vistas como coisas, propriedades, dos homens. 

Se você chegou até aqui, meus parabéns e meu muito obrigada! É muito fácil arrumarmos desculpas e evitarmos ler coisas que podem nos incomodar, mas é importantíssimo sair da zona de conforto e encarar o mundo de novas maneiras. 

Entende agora a ligação entre o vegetarianismo e o feminismo? Entende como é necessário que lutemos, mesmo no dia-a-dia, para que mudanças efetivas ocorram nesses campos?

Vamos nos permitir encontrar novas maneiras de viver o cotidiano, respeitando do melhor modo possível os nossos semelhantes! Vamos nos unir a favor do respeito, da igualdade e da VIDA!

Abraços e uma ótima semana a todos!!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Receita Vegetariana #3 - Wrap simples e leve!

Olá leitores!

A receitinha vegetariana de hoje vai simples, leve e super fácil de fazer!
É um wrap!! Já ouviu falar deles? São massas semiprontas à base de farinha de trigo, muito fáceis de preparar!
É aquele lanchinho pra quando você está com pressa; ou quando está com fome, mas não quer comer nada muito pesado. Além de todas as vantagens dele, você pode colocar qualquer recheio - e nesse caso, obviamente, optei por uma versão sem carne <3
Curiosidade: wrap em inglês, significa envolver ou enrolar, ou seja, você "enrola" eles com o recheio que quiser.

Quer aprender?
Então vamos lá!

Ingredientes:

  • Massa de wrap de sua preferência (eu uso o Rap 10, como esse da foto):
(Você pode usar a versão que preferir. Eu uso a azul, que é light)

  • Recheio também de sua preferência

Bem simples né?
Você pode comer a massa do modo em que ela vem mesmo (ela é bem molinha e maleável), colocar um pouco na frigideira, só para esquentá-la e dourá-la um pouquinho, ou deixar bastante na frigideira, e daí nesse caso ela vai ficar bem durinha e crocante. Eu fiz do terceiro jeito, ficou maravilhoso!
Na minha versão eu usei queijo mussarela, tomates cereja, alface e maionese. Você pode optar por uma versão mais light, com queijo branco e iogurte grego, por exemplo. Ou como preferir.

O resultado final foi esse:


(Como eu estava com bastante fome nesse dia, dá pra ver que eu fiz dois né? Hahaha! Mas a massa é bem consistente e sustenta bastante!)


Espero que tenham gostado!
Semana que vem tenho mais uma receitinha fácil pra vocês.
Até lá!



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Receita Vegetariana #2 - Strogonoff Vegetariano

Olá queridos amigos leitores!
Nesse post vou trazer pra vocês mais uma alternativa de receita vegetariana, que é suuuper fácil!
Acredite, se eu consigo fazer, você também consegue (não sou lá grandes coisas na cozinha, haha)

Então vamos lá!
Eu descobri essa receita por este vídeo:

O vídeo é super engraçado e dá pra entender muito bem a receita - mas se você preferir, vou colocar ela na íntegra aqui embaixo, do mesmo modo como está na descrição do vídeo. Relembrando, créditos ao canal VegetariRango!

StrogoBofe*

Ingredientes:

  • 1 vidro de palmito
  • 250gr cogumelo paris (vulgo champignon)
  • 2 tomates picados
  • 1 cebola grande picada
  • 1 lata de creme de leite de soja
  • oleo de oliva
  • molho ingles
  • curry a gosto

Acompanhamento:
  • batata palha
  • arroz branco

*Obs: o nome no vídeo é StrogoBofe mesmo, porque quem vai provar a receita é a maravilhosa da Nany People! :)

O modo de fazer é bem simples: 

  • Você vai usar o óleo de oliva só pra "dar um susto" na cebola, até ela ficar douradinha. Você pode ao mesmo tempo colocar os tomates, mas se preferir pode dourar a cebola primeiro. De qualquer modo, misture os dois até que o tomate "murche".
  • Depois você adiciona o cogumelo (se quiser, nem sempre eu ponho), e por último o palmito. Mexa devagar para não desmanchá-lo. É neste momento que você deve temperar seu strogonoff; recomenda-se molho inglês (pra dar uma corzinha) e o curry (pra deixar um sabor mais forte).
  • Após isso, encha a panela com água até cobrir os ingredientes e deixe-a entre fogo médio e baixo por cerca de dez minutos, até a água evaporar um bocado.
  • Depois, é só colocar o creme de leite (no vídeo, ele usou creme de leite de soja, pois também é vegano) e misturar. No acompanhamento, um arrozinho branco e batata palha vão muito bem! ;)


Aqui vai a fotinha da minha receita:

Os acompanhamentos foram por parte da minha mãe (obrigada, mãe!) que deixaram meu prato mais lindo ainda: arroz, feijão, batatas gratinadas, um tipo de farofa com alguns legumes, e salada de alface (a propósito, esse é um almoço vegano, também! ♥) E como vocês podem ver ao lado esquerdo da foto, esse dia ainda investi num suco verde detox - é, eu estava muito saudável nesse dia *joga os cabelos pra trás*
Obs 2: Nessas últimas semanas, minha família fez um acordo de diminuir drasticamente o consumo de refrigerantes, também - que apesar de deliciosos eu sou/era viciada neles são puramente química, e comprovadamente trazem muitos malefícios à saúde. Aderimos aos sucos agora, entre sucos de polpa, de caixinha e de saquinho; embora esses dois últimos também não sejam muito saudáveis, pela grande quantidade de açúcar que contêm. Mas acredito que logo logo vamos achar uma alternativa definitiva!

E aí, gostaram da receita de hoje? É super fácil, em cerca de 10 a 20 minutos o seu strogonoff vegetariano vai estar pronto!
Se gostou da receita, se vai tentar, se já tentou, se deu certo, etc etc etc, deixe um comentário! Pode comentar aqui no post mesmo se você tiver uma conta blogger, ou mesmo na publicação do Facebook do link desse post!

Beijos e até semana que vem! ♥

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Em um universo paralelo

Olá leitores!
Como prometi pra vocês na semana passada, hoje trago outra perspectiva da visão alimentícia para vocês. O post vai ser mais rico em imagens do que em texto, porque eu quero que vocês reflitam sobre esse ponto de vista.

Ando percebendo que os humanos (carnívoros) adoram alegar que chegaram ao topo da cadeia alimentar, e por isso não vão "abandonar" a carne. Porém eu encontro dois empecilhos nesse argumento:
1) Será que estamos mesmo no topo da cadeia alimentar? Nós só chegamos até esse suposto topo por causa das ferramentas desenvolvidas ao longo dos séculos. E se nós nos colocássemos no mesmo patamar dos outros animais e não usássemos nenhum tipo de ferramenta - somente nossas mentes e nossas mãos? Afinal, alguns animais carnívoros usam suas mentes para criar "estratégicas" e perceber qual é o melhor momento de atacar suas presas; mas eles não usam nenhum tipo de ferramenta: armas de fogo, armadilhas, lanças, etc...
Coloque um ser humano sem nenhum tipo de arma na frente de um hipopótamo, ou de um leão, ou até mesmo de um crocodilo, e vejamos quem realmente está no topo da cadeia alimentar.
2) Se nós somos tão inteligentes assim, então por que não procurar outras alternativas? Ao passar dos anos, os seres humanos avançaram enormemente em termos de medicina e tecnologia, então por que não usar esse mesmo pensamento lógico e buscar soluções mais sustentáveis e menos agressivas para nossa alimentação? 

Melhor ainda: vamos usar a nossa imaginação e pensar em como seria um mundo se os OUTROS animais fossem avançados como os humanos, e nós fôssemos os animais; e veremos se a nossa atitude atual para com eles é justa. E isso não se refere somente ao consumo de carne na alimentação, mas também às práticas de "entretenimento" onde animais são postos em sofrimento, testes científicos em animais, etc.

OBS: Algumas imagens a seguir podem ser um pouco fortes para algumas pessoas - é sua escolha vê-las ou não.
Vou dar um grande espaço para caso você resolva mudar de ideia.


















































Se os animais consumissem carne humana:




Se nós fôssemos colocados nas mesmas condições que os animais são postos em criadouros:



Testes em animais:




Aprisionamento de animais (que deveriam ser livres) em gaiolas:



E por fim o chamado "entretenimento" com animais:







E aí?


O que fazemos com os animais é justo?
Ou de outra perspectiva conseguiremos perceber que não temos esse direito?

Coloquei as imagens mais "fracas" aqui somente para estimular a reflexão; existem outras mais explícitas e mais chocantes ainda pela internet, mas não vem ao caso postar aqui.


De qualquer modo, ficarei feliz se pelo menos uma pessoa começar a ver as coisas de outra perspectiva depois desse post, pois são com pequenas atitudes que podemos começar a mudar o mundo.
Uma boa reflexão a todos.

E até semana que vem!